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A atriz contou ao G1 as conversas que teve com mulheres condenadas abandonadas na prisão. Rob Morgan fala homenagem a um dos primeiros delegados negros dos Estados Unidos.

“The Unforgivable” é um filme de longos silêncios. Um drama de redenção independente adaptado de uma premiada série inglesa. A reunião de excelentes atores. E um dos melhores trabalhos de Sandra Bullock.

A atriz interpreta uma ex-presidiária que sai da cadeia depois de cumprir 20 anos de pena e não consegue lidar com um mundo que também não consegue lidar com ela. Estigmatizada pelo crime, ela enfrenta todas as dificuldades de uma mulher condenada sem recursos e sem família.

A identificação com os problemas do sistema – e suas sequelas constantes sobre a vida de quem passa por ele de alguma forma – fez que Bullock aceitasse o papel, segundo explicou em entrevista ao g1.

“Tive uma jornada dentro do sistema por causa de um dos meus filhos, então esta é a minha carta de amor e gratidão a todos aqueles que tornaram possível que eu tivesse a família que tenho hoje”, disse Sandra Bullock ao G1.

Ela adotou Louis em 2010 e Laila em 2015, quando a menina tinha 3 anos e meio. Ela estava em um lar adotivo para crianças que foram abandonadas ou sofreram agressão.

Cadeia é pior para mulheres.

Para criar a personagem, a atriz acompanhou, durante meses, as vidas de mulheres condenadas. “Aprendi muito sobre sistemas e as pessoas que estão neles. Que a causa de estarem ali não tem a ver com eles, tem a ver com o nascimento e as cartas que foram injustamente distribuídas.”

“E aprendi muito com mulheres extraordinárias que me permitiram ouvir suas histórias. Elas estiveram na prisão e já foram soltas, e todas tinham tema: pobreza. Elas simplesmente não tinham o que eu tive a sorte de ter nascido com. Isso me deixou muito triste.” — Disse Bullock.

Além das condições financeiras precárias de quase todas as ex-detentas, Sandra também conheceu o abandono que elas sofrem durante a prisão.

“Me deixa perplexa que as mulheres não sejam amparadas da mesma forma que os homens. E, quando são soltas, estão destinadas a voltar para a cadeia porque não existe um sistema para ajudá-las. Ninguém se importa. E quando você vê isso e entende que é por causa do nosso sexo, que somos consideradas menos.”

“Eu estava acostumada com isso, mas então foi jogado de forma descarada na minha cara quando eu soube que, uma vez que as mulheres estão na prisão, nos primeiros meses, elas perdem quase toda a sua rede de apoio. Já os homens têm pessoas do lado de fora esperando para entrar em dias de visitação.”

“Então, grupos têm que ser criados para mulheres na prisão para que haja algum sentimento de que alguém se importa. Como você pega isso e tira algum sentido para viver, como vê a luz no fim do túnel? Por que parece que vale a pena sobreviver quando parece que ninguém se importa?”

Dirigido pela alemã Nora Fingscheidt (“Transtorno Explosivo”), o elenco também tem Vincent D’Onofrio (“MIB”, “Lei e Ordem”), Jon Bernthal (“O Justiceiro”, “The Walking Dead”), Aisling Franciosi (“Game Of thrones”), e Viola Davis (“Histórias Cruzadas”, Esquadrão Suicida”).

Uma briga entre as personagens de Sandra e Viola é uma das cenas mais fortes do filme. Segundo Sandra, ela carrega muito do medo da Covid-19. O filme começou a ser gravado em 2019, mas teve as filmagens paradas quando a pandemia começou. Eles voltaram a filmar depois de uns meses, já com máscaras e escudos faciais.

“Essa foi a segunda metade do filme. Fomos um dos primeiros a voltar, não sabíamos quais eram as regras. Estávamos fazendo nossos próprios protocolos, era tão assustador. Nunca houve um momento em que Viola e eu estivéssemos próximas uma da outra sem uma máscara ou escudo. Nós não sabíamos o suficiente sobre esse vírus para nos sentirmos seguras frente a frente”, conta Bullock.

“Então nosso medo disso, ou pelo menos o meu, e estar na presença de uma grande energia e talento como Viola com a energia de mãe com medo, protegendo seus filhos contra a assassina que eu sou… Eu não precisei fazer nada, ficava no meu mundo, tinha que responder ao seu brilho e poder e, esperançosamente, defender o meu lado.”

The Unforgivable chega à Netflix em dezembro, 10.

Fonte: G1.
Tradução e Adaptação: Equipe SBBR.

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